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Abusos em Minas Gerais: homem é preso por estuprar criança em São Gotardo e professor de teatro é investigado em Abaeté
6 de agosto de 2025 às 15:03
Um homem de 50 anos foi preso pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), nessa terça-feira (05), suspeito de estuprar uma criança, de 9, no município de São Gotardo, região do Alto Paranaíba. Ele foi preso em Piumhi, a quase 165 quilômetros de distância.
De acordo com informações da Polícia Civil, as investigações, a cargo da Delegacia de Polícia em São Gotardo, iniciaram em abril deste ano, quando o suspeito, companheiro da avó paterna da vítima, foi flagrado por ela abusando da criança nos fundos da propriedade rural em que moravam.
Na ocasião, o investigado tentou convencer a companheira a não acionar a polícia, contudo, quando percebeu que seria denunciado fugiu do local, antes da chegada da polícia.
Conforme apurado pela Polícia Civil, o investigado se aproveitava da confiança da família para abusar sexualmente da criança, de forma contínua, tanto na residência da família quanto em áreas de mata, durante passeios a cavalo, quando ele levava a vítima para locais isolados, sem possibilidade de intervenção por outras pessoas.
Os atos criminosos incluíam toques em partes íntimas, carícias forçadas e conjunção carnal. A vítima detalhou que era frequentemente presenteada com doces ou brinquedos, indicando uma forma de manter o silêncio da criança e o investigado também fazia ameaças emocionais, dizendo que, caso ela contasse a alguém, seria preso. A PCMG apurou que os abusos se intensificaram ao longo de cinco meses, até serem flagrados pela avó da vítima.
Em Abaeté, região Centro-Oeste do estado, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou, nesta terça-feira (5/8), a operação Máscara de Dionísio, para apurar denúncias de crimes contra a dignidade sexual envolvendo um homem, de 33 anos, ligado a uma escola de artes na cidade.
As investigações, iniciadas em junho, apontam que o suspeito se valia de sua posição para aliciar alunos adolescentes. Segundo os relatos, ele promovia festas nas dependências da escola, onde fornecia deliberadamente bebidas alcoólicas a menores de idade e os submetia a situações de abuso, incluindo atos de conotação sexual, por vezes disfarçados de “punições” artísticas.
O inquérito teve como ponto de partida as denúncias e os depoimentos de vítimas, incluindo adolescentes de 17 anos, que detalharam as práticas sofridas. A investigação em curso apura os crimes de estupro de vulnerável e fornecimento de bebida alcoólica para menores.
Durante a operação, foram cumpridos mandados de busca na residência do investigado e no estabelecimento. A ação resultou na apreensão de celulares, notebooks e bebidas alcoólicas, que serão submetidos à perícia técnica para auxiliar no completo esclarecimento dos fatos. Os levantamentos prosseguem, ainda, para identificar outras eventuais vítimas.
Máscara de Dionísio
A denominação da operação faz referência a Dionísio, deus do teatro, e às máscaras utilizadas nas peças gregas, representando diferentes personagens e emoções. O nome sugere o uso de uma máscara pelo investigado para esconder outra face.
