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Agosto Lilás: PCMG encerra o mês com balanço das ações
1 de setembro de 2025 às 15:24
Durante a campanha Agosto Lilás, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) intensificou suas ações de repressão à violência de gênero, resultando em importantes avanços no enfrentamento desse tipo de crime. De acordo com balanço divulgado na manhã da sexta-feira (29/8), foram instaurados 6.520 inquéritos policiais para apurar denúncias de crimes no âmbito doméstico e familiar, além da conclusão de mais de cinco mil procedimentos investigativos em todo o estado.
As ações articuladas e integradas da PCMG também incluíram a realização de 181 operações policiais, com foco no cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão. Ao todo, 245 prisões foram efetuadas, todas relacionadas a casos de violência doméstica e familiar. “Trata-se de um número expressivo de prisões nessa temática, com autores presos por meio de mandados requeridos e cumpridos pela PCMG”, destacou a delegada Larissa Maia, da Diretoria Estadual de Gestão das Delegacias Especializadas em Atendimento à Mulher.
Medidas protetivas
Em âmbito estadual, a PCMG solicitou 4.893 medidas protetivas de urgência ao poder judiciário – quando a vítima manifestou o interesse pela proteção e o pedido foi formalizado na unidade especializada em atendimento à mulher.
Como órgão da rede de enfrentamento à violência contra a mulher, a PCMG também atuou, até o momento, em 455 ações educativas
Em Coromandel um casal está sendo investigado pelo abuso sexual cometido contra uma adolescente, de 12 anos, filha da suspeita.
Relembre o caso
A mulher, de 30 anos, e o homem, de 37, foram presos preventivamente durante ação da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), no dia 20 de agosto.
Conforme apurado, a menina teria sofrido abusos por parte do padrasto, de forma reiterada, dentro da residência da família. Ainda segundo levantamentos, a mãe da vítima tinha conhecimento do crime desde 2024, mas decidiu não denunciar o companheiro em razão da dependência financeira, motivo pelo qual, inclusive, chegou a pedir que a filha desconsiderasse os fatos.
Os abusos chegaram ao conhecimento da Polícia Civil por meio do Conselho Tutelar, após denúncia de uma pessoa ligada à família. Na presença das conselheiras, a vítima confirmou os abusos, relatando ainda que o padrasto dava dinheiro para que ela ficasse em silêncio.
O casal foi encaminhado ao sistema prisional e está à disposição da Justiça.
