A morte de duas crianças por meningite C, no Sul de Minas, acendeu o alerta para a doença, que pode levar ao óbito ou deixar sequelas graves. A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informa que registrou 53 casos de doença meningocócica em 2024 e 46 até essa quarta-feira (12), neste ano.

Segundo a secretaria, foram confirmados três casos de meningite meningocócica em Extrema, sendo que duas das crianças infectadas morreram.

A pasta estadual destacou que todas as medidas de vigilância epidemiológica e controle foram imediatamente adotadas, incluindo a identificação e a administração de medicamentos profiláticos para pessoas que tiveram contato próximo com as crianças infectadas, conforme protocolos do Ministério da Saúde.

Em Itapeva, também no Sul de Minas, um caso do mesmo sorogrupo foi notificado, porém, sem vínculo epidemiológico com os de Extrema. A SES também informou que “as análises preliminares indicam se tratar de um evento isolado e que, até o momento, não há novos casos confirmados para o mesmo agente etiológico nos municípios citados nem em outras localidades da região.”

O combate à meningite é feito principalmente pela vacinação, que é a forma mais eficaz de prevenção, e por medidas de higiene pessoal e coletiva, como lavar as mãos com frequência e não compartilhar objetos. É fundamental também a busca imediata por atendimento médico ao apresentar sintomas, como febre, dor de cabeça intensa, vômitos e rigidez na nuca, para diagnóstico e tratamento precoces.

O Ministério da Saúde estabelece meta de 95% de vacinação para bebês de até um ano e 80% para os adolescentes.