Apenas 10 municípios de Minas Gerais, localizados no Alto Jequitinhonha, não estão em alerta para chuvas intensas com ventania, emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) na manhã desta segunda-feira (15/12). Os demais 843 municípios podem registrar pancadas de até 50 milímetros por dia ou, no alerta de perigo, até o dobro desse volume, com risco de alagamentos, cortes de energia elétrica e queda de árvores.

O Inmet publicou dois avisos de chuvas intensas para o estado. O mais grave é o alerta laranja, classificado como “perigo”, que abrange 802 cidades (94% do território mineiro), incluindo a capital Belo Horizonte e toda a Região Metropolitana.

A previsão indica volumes de 30 a 60 milímetros por hora ou até 100 milímetros por dia. Para se ter ideia do temporal, isso significa que até 100 litros de água podem cair por metro quadrado da área atingida em um único dia, aumentando significativamente o risco de alagamentos e enxurradas.

Há ainda possibilidade de ventos intensos, entre 60 e 100 km/h. “Há risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores e descargas elétricas”, informou o Inmet.

O segundo alerta é o amarelo, de “perigo potencial”, que atinge 843 municípios de Minas Gerais nesta segunda-feira (15/12). O aviso ocorre de forma simultânea ao alerta laranja na maioria das cidades, como na Grande BH.
Nesse caso, estão previstas chuvas de até 30 milímetros por hora ou até 50 milímetros por dia, consideradas intensas. Já a ventania deve ficar entre 40 e 60 km/h.

Instruções durante a chuva, segundo o Inmet:

Em caso de rajadas de vento, não se abrigue debaixo de árvores, pois há risco de queda e descargas elétricas;

Não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda;

Evite enfrentar o mau tempo;

Observe alteração nas encostas;

Se possível, desligue aparelhos elétricos e quadro geral de energia;

Em caso de situação de inundação, ou similar, proteja seus pertences da água envoltos em sacos plásticos;

Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).

Fonte: O Tempo