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Após maior epidemia de dengue, Minas Gerais investe milhões para combate a arboviroses

24 de outubro de 2024 às 11:24

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A chegada das chuvas significativas em Minas Gerais, após uma das maiores secas da história, movimenta uma força-tarefa na área da saúde. É no período chuvoso entre os meses de outubro e maio que o Aedes aegypti – mosquito transmissor da dengue, da chikungunya e do zika vírus – se multiplica com mais facilidade.

Após a maior epidemia de dengue da história do Estado, este é o momento em que ações de prevenção podem barrar um possível novo surto em 2025, inclusive de chikungunya, conforme a avaliação de especialistas.

Minas Gerais registrou, até o dia 21 de outubro, 1,3 milhão casos de dengue foram confirmados em 2024, e 1.061 mineiros perderam a vida em decorrência da doença.

O governo do estado investiu 163 milhões de reais para que os municípios se preparem para o período quente e úmido, propício para o aumento da transmissão das arboviroes.

Dessa verba, R$120 milhões são de custeio livre, ou seja, as cidades puderam planejar as ações a nível de cada território – R$90 milhões foram pagos e os outros R$30 milhões serão distribuídos nos primeiros meses de 2025.

O restante do investimento foi indicado para contratação de drones, realização de fumacês (inseticidas) e capacitação dos profissionais de saúde para o diagnóstico e tratamento adequado dos pacientes.