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Aumento de casos de coqueluche em Minas Gerais alerta para importância da vacinação
12 de setembro de 2024 às 16:38
O número de casos confirmados de coqueluche em Minas Gerais aumentou quase 20% em sete dias, segundo a Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais (SES/MG). Com 176 casos confirmados e outros 515 em investigação, a capital Belo Horizonte liderou em número de ocorrências.
O agravamento da situação ficou evidente após a morte de um bebê em Poços de Caldas, ressaltando a importância da vacinação oferecida gratuitamente pelo SUS. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, a mãe e a criança não foram vacinadas contra a doença, que é a única forma de combate à coqueluche. O bebê morreu no dia 19 de julho, mas a SES confirmou o óbito no último dia 30 do mês passado.
A doença pode ser adquirida por quem não está imunizado e pelo contato com pessoas contaminadas. O diagnóstico é mais recorrente em crianças devido à falta de um sistema imunológico completo e forte.
Adultos que não foram vacinados podem ser diagnosticados com coqueluche, mas os sintomas podem ser confundidos com sinusite ou até pneumonia, por causa de uma imunidade completa desenvolvida nessa faixa etária.
O SUS disponibiliza, gratuitamente, um caderno vacinal completo contra inúmeras doenças, especialmente a coqueluche.
A vacina pentavalente, disponível no SUS, é indicada para crianças com quatro meses e protege contra Difteria, Tétano, Coqueluche, Hepatite B e infecções causadas pela bactéria Haemophilus influenzae tipo B – que pode causar doenças graves, como meningite, infecções do sangue, pulmões, articulações, ossos e garganta. A transmissão ocorre por via respiratória, através de secreções e gotículas de saliva, por meio de espirros, tosse e respiração.
A vacina tríplice bacteriana (DTP), que também protege contra a doença, está sem estoque devido à escassez no Ministério da Saúde.
O Sistema Único de Saúde também disponibiliza a vacina pentavalente, que previne a coqueluche, para gestantes.