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Casos de coqueluche em Minas Gerais têm alta de 25% em menos de duas semanas

31 de outubro de 2024 às 14:10

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Em menos de duas semanas, o número de casos confirmados de coqueluche aumentou em 25% em Minas Gerais. Dados da Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) mostram que, em 18 de outubro, havia 287 diagnósticos positivos, número que saltou para 358 nesta quarta-feira (30). Neste ano, duas pessoas morreram por complicações da doença.

Os números registrados até o momento são 25 vezes maiores que os de todo o ano de 2023, quando foram contabilizados 14. Belo Horizonte é a cidade do Estado com mais diagnósticos em 2024, com 217. Em seguida, aparecem Nova Lima, com 27, e Leopoldina, com 11.

Os municípios mineiros já notificaram a SES-MG sobre 991 casos suspeitos de coqueluche. Em 2023, foram 156 notificações de possíveis diagnósticos.

A coqueluche é mais comum em crianças, especialmente as menores de seis meses, e pode ser fatal se não for tratada corretamente. A doença dura cerca de sete semanas, mas a tosse pode persistir por meses.

A principal forma de prevenção é a vacinação, que deve ser administrada ainda nos primeiros meses de vida.

A transmissão ocorre pelo contato direto com gotículas de saliva de uma pessoa infectada, espalhadas por tosse, espirro ou fala, principalmente em indivíduos que não foram vacinados.

Os imunizantes estão disponíveis, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), nas Unidades Básicas de Saúde ou em salas de vacina dos municípios, e fazem parte da rotina de vacinação.