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Começa hoje o julgamento do caso que chocou o país: o acidente que matou a família Monare

24 de setembro de 2025 às 15:02

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Começou, nesta quarta-feira (24), o julgamento do caso da família Monare, no Fórum de Araguari. O processo apura a morte de três pessoas da mesma família após um acidente na BR-050 em outubro de 2018. Na ocasião, o único sobrevivente foi um menino de apenas 6 anos de idade, encontrado às margens da rodovia por um caminhoneiro. O acidente ocorreu no dia 7 de outubro de 2018 – um domingo, na BR-050, quando a família, que era de Campinas (SP), voltava de uma viagem a Rio Quente (GO). Apenas no dia 9, a criança foi localizada com vida.

A acusada pela morte, que tinha 21 anos à época, foi ouvida em maio de 2019 durante uma audiência de instrução e julgamento, mas o caso segue em trâmite. Além da motorista envolvida na morte da família, duas amigas que estavam com ela no carro no dia do acidente e dois funcionários da concessionária MGO Rodovias, concessionária da rodovia na ocasião, também prestaram depoimentos na 1ª Vara Criminal da comarca de Araguari.

A Polícia Civil (PC) concluiu à época que o carro em que estavam as jovens de Uberlândia bateu no veículo de Alessandro Monare, Belkis Monare e os dois filhos do casal. Com a batida, o carro saiu da pista e caiu em uma vala. Uma das crianças, de oito anos, e o casal morreram no local.

As investigações apontaram que a motorista que conduzia o veículo envolvido no acidente dirigia sem Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e sob ingestão de bebida alcoólica. A ré responde por triplo homicídio qualificado por impossibilidade de defesa das vítimas, além de direção perigosa.

RELEMBRE

A polícia identificou que um carro branco teria batido contra o veículo da família Monare na altura do km 45. As três jovens estavam neste carro e alegaram, na época, que sentiram uma pancada na traseira do carro. O carro rodou e foi parar no canteiro central. Uma das ocupantes deixou o local do acidente e uma passageira foi levada para Araguari para receber atendimento médico. Já a motorista dispensou o atendimento.

Com a batida, o carro da família caiu no barranco e não foi localizado em um primeiro momento. A concessionária informou na época que a dificuldade em localizar o carro era por estar em uma vala distante da pista e em área de pouca visibilidade, coberta por vegetação. Ainda conforme as investigações, o laudo nos corpos mostrou que apenas a criança morreu na hora do acidente e que os pais poderiam ter sobrevivido caso tivessem recebido socorro. O menino que sobreviveu ficou sob a guarda dos avós maternos, no estado de São Paulo.

Com informações: Diário de Uberlândia