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Coqueluche: aglomerações no Carnaval e baixa vacinação acendem alerta em BH

19 de fevereiro de 2025 às 16:25

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Autoridades de saúde mineiras estão preocupadas com os casos de coqueluche registrados em Belo Horizonte: só no início deste ano 23 casos foram confirmados.

O número é superior ao de 2024, quando, nesta mesma época, apenas um diagnóstico havia sido confirmado na capital mineira. A proximidade do Carnaval e, consequentemente, a aglomeração de pessoas, incluindo turistas, é um dos fatores que deixam os órgãos de saúde em alerta para um possível aumento de casos. 

A coqueluche é uma infecção respiratória, transmissível e causada por uma bactéria. Sua principal característica são as crises de tosse seca, que também atingem a traqueia e os brônquios.

A transmissão da coqueluche ocorre, principalmente, pelo contato direto do doente com uma pessoa não vacinada por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar. O tempo que leva para que os sintomas comecem a aparecer, desde o momento da infecção, é de, em média, cinco a 10 dias podendo variar de quatro a 21 dias e, raramente, até 42 dias.

O tratamento da coqueluche é feito basicamente com antibióticos, que devem ser prescritos por um médico especialista, conforme cada caso. É importante procurar uma unidade de saúde para receber o diagnóstico e tratamento adequados, assim que surgirem os primeiros sinais e sintomas.