A explosão seguida de incêndio que tirou a vida da jovem Danielle Silveste, de 22 anos, em Uberlândia, no dia 16 de setembro, pode ter sido causada por um vazamento de gás de cozinha aliado a uma panela esquecida no fogão.

Um laudo técnico elaborado pela empresa TecNews Engenharia indica como hipótese principal que uma ligação no celular da vítima, enquanto o ambiente estava tomado por gás, tenha produzido a faísca responsável pela explosão. Os engenheiros chegaram a essa conclusão após verificarem que o quarto foi o cômodo mais danificado pela detonação, seguido da cozinha.

Segundo o documento, Danielle provavelmente deixou uma panela no fogão antes de ir ao banheiro. Com o superaquecimento, o alimento transbordou, escorreu para o queimador, apagou a chama e ocasionou o vazamento. Uma câmera de segurança instalada na parte externa do prédio registrou o momento exato da explosão.

A jovem sofreu queimaduras em 90% do corpo e permaneceu internada por 17 dias no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU), onde faleceu em 3 de outubro.

O Corpo de Bombeiros de Uberlândia reforçou que, em locais onde há vazamento de gás, o uso de telefone celular representa perigo, já que o aparelho pode produzir pequenas faíscas elétricas capazes de iniciar uma combustão quando há concentração de gás inflamável no ambiente.