Notícia
Governo de MG descarta caso da “doença da vaca louca” em humano
12 de novembro de 2024 às 15:50
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informou na tarde desta terça-feira (12) que o homem de 78 anos internado em Caratinga não foi acometido pela variante da Doença de Creutzfeldt–Jakob (vDCJ), associada ao consumo de carne e subprodutos de bovinos contaminados com Encefalite Espongiforme Bovina (EEB) e conhecida popularmente como ‘doença da vaca louca’.
A Gerais FM noticiou a suspeita do caso nessa terça-feira (12/11).
De acordo com a SES-MG a enfermidade acomete principalmente pessoas jovens, abaixo dos 30 anos, o que não é o caso do paciente em questão.
O caso noticiado trata-se de provável Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) na forma esporádica, ou seja, não é transmissível. A maioria dos casos de DCJ acontece pela forma esporádica (85%) e afetam, geralmente, pessoas entre 55 e 70 anos, sendo mais prevalente em mulheres.
A doença da vaca louca é transmissível ao ser humano devido a uma variante da Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJv), também conhecida como “vaca louca”. Portanto, a contaminação ocorre após consumo de carne contaminada.
A DCJv é adquirida através da ingestão de carne bovina ou derivados do gado contaminados com a EBB. No entanto, existem pessoas infectadas com a DCJv que se mantêm assintomáticas, o que facilita a sua transmissão por meio de transfusão de sangue ou procedimentos cirúrgicos.