Minas Gerais responde hoje (26) pelo maior número de casos prováveis de dengue no Brasil , com 1.167.056 casos registraos. Em seguida estão São Paulo (927.065), Paraná (391.031) e Distrito Federal (232.899). Já os estados com menor número de casos prováveis são Roraima (252), Sergipe (3.053), Amapá (4.480) e Rondônia (4.715).

Em Coromandel, até essa quinta-feira (25), o setor de epidemiologia registrou 2.931 casos de dengue no município.

Vazante pode chegar a mil casos prováveis até final de abril – foram 176 infecções a mais em comparação aos números divulgados no dia 15 de abril; a cidade também tem um óbito pela doença confirmado.  O município também comunicou um caso provável da febre Chikungunya este ano, mas não há casos de Zika notificados.

O informe da SES-MG também mostra que outros municípios da região, apresentaram aumento no número de casos. Em Lagamar, por exemplo, foram registrados 85 casos prováveis de dengue no referido período. Guarda-Mor está com 187 casos prováveis da doença e Lagoa Grande apareceu com 79 registros, conforme a Secretaria Estadual.

Apenas Guarda-Mor notificou dois casos relacionados à febre Chikungunya. Também não há óbitos confirmados nos municípios relacionados.

Quase quatro milhões de casos no Brasil

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil contabilizou, nesta quinta-feira (25), 3.852.901 casos prováveis de dengue registrados em todo o país nos quatro primeiros meses de 2024.

O coeficiente de incidência da doença no país, neste momento, é 1.897,4 casos por cada 100 mil habitantes.

Para o professor do Departamento de Infectologia da Unesp (Universidade Estadual Paulista) Alexandre Naime, coordenador científico da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia), o pico em 2024 deve se manter de abril a maio, como nos anos anteriores. O infectologista Kléber Luz, coordenador do comitê de arboviroses da SBI, diz haver a possibilidade de recorde de casos neste ano.