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Minas Gerais lidera lista de trabalho escravo no Brasil

11 de outubro de 2024 às 14:13

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Minas Gerais continua liderando o ranking de empregadores inseridos na “Lista Suja” do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O resultado, divulgado nesta quinta-feira (10/10), destaca empresas e pessoas de todo o Brasil com ações judiciais por terem submetido trabalhadores a condições análogas à escravidão.

No último ano foi totalizado 727 empregadores com processos trabalhistas por submeter funcionários a trabalhos forçados, jornadas exaustivas e condições degradantes no país. Do total, 165 foram em Minas, número que representa 22% da lista e a liderança do ranking. Em 2023, o estado também esteve em primeiro lugar, com 114 nomes.

 Entre as principais atuações econômicas com maior número de empregadores condenados estão “a agricultura, carvoarias, cultivo e colheita de café, construção civil, trabalho doméstico e indústria da fiação

Descrito no artigo 149 do Código Penal, o trabalho escravo é aquele em que o trabalhador está em situação de cerceamento de liberdade, em condições degradantes de trabalho, em jornada exaustiva (acima do permitido por lei), ou está em situação de servidão por dívida. A pena prevista é de dois a oito anos, e multa, além da pena correspondente à violência.