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Minas Gerais registra 26 novos casos de coqueluche em quatro dias

4 de setembro de 2024 às 15:48

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Minas Gerais registrou 26 novos casos de coqueluche em menos de quatro dias, contados de sexta-feira (30 de agosto) a terça-feira (3 de setembro). Os números são da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG).

Até o momento, foram confirmadas duas mortes pelo agravamento da doença no país, sendo a primeira no Paraná e a outra de um bebê de dois meses, em Poços de Caldas, no Sul de Minas. A criança morreu no dia 19 de julho. Outros 454 casos suspeitos, em Minas, estão sendo analisados.

Segundo o Ministério da Saúde, em todo o país foram confirmados 608 casos até o dia 26 de julho deste ano. O número é mais do que o dobro dos 216 diagnosticados em 2023.

Em nota, o governo federal afirmou que “o controle da coqueluche o país Brasil estava registrando queda nas coberturas vacinais, cenário revertido a partir de 2023”.

Doença respiratória é facilmente transmitida e pode estar subnotificada

A principal ameaça com relação à coqueluche está na transmissão por gotículas de saliva, como acontece com a covid, por exemplo. E a doença é mais nociva para bebês e crianças e pode se manifestar de forma assintomática nos adultos e ser facilmente confundida com outras enfermidades, como a pneumonia.

As complicações de saúde por coqueluche podem estar associadas à demora no diagnóstico.

Devido ao perfil de transmissão da coqueluche, a vigilância em saúde precisa afastar os casos positivos do convívio social e acompanhar cada novo registro. A vigilância epidemiológica precisa avaliar toda a corrente de transmissão dos casos notificados.

Após a confirmação do diagnóstico com exames clínicos e laboratoriais, o tratamento é feito com antibióticos. Além de repouso, hidratação adequada e medicamentos para aliviar os sintomas. É indispensável manter o paciente isolado até o término do antibiótico para evitar a propagação da doença.

A transmissão da coqueluche ocorre, principalmente, pelo contato direto do doente com uma pessoa não vacinada por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar.

Com informações: O Tempo