O Ministério da Saúde estuda a possibilidade de incorporar a vacina contra o herpes-zóster no Sistema Único de Saúde (SUS). Atualmente ela é disponível apenas na rede particular, e pode custar até R$ 2.000 as duas doses.

No ano passado entre os meses de janeiro a maio o Brasil registrou 27 mil casos da doença, com 1566 internações.

Em nota, a pasta informou que a incorporação de uma nova vacina ao SUS envolve diversas etapas, como a identificação da demanda, análise técnico-científica, avaliação de viabilidade e pactuação entre a União, estados e municípios.”

Também conhecida como cobreiro, a herpes-zóster é uma doença que aparece na pele, causada pelo vírus varicela-zoster, o mesmo que provoca a catapora.

De acordo com o Ministério da Saúde, o vírus permanece “adormecido” durante toda a vida da pessoa. “A reativação ocorre na idade adulta ou em pessoas com imunidade comprometida, como as portadoras de doenças crônicas (hipertensão, diabetes), câncer, aids, transplantadas e outras”.

O quadro clínico do herpes-zóster, inclui sinais e sintomas quase sempre típicos da doença. Na maior parte dos casos, antes de surgirem as lesões na pele, o paciente sente dores nos nervos; formigamento, ardor e coceira locais; febre; dor de cabeça e mal-estar.

Ainda de acordo com o ministério, o herpes-zóster pode provocar algumas complicações sérias à saúde e algumas delas podem levar à morte.