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Motorista que causou morte da família Monare é condenada a 12 anos de prisão

25 de setembro de 2025 às 14:07

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A motorista acusada pela morte da família Monare foi condenada a 12 anos e 6 meses de prisão, em regime inicialmente fechado. O julgamento do caso aconteceu nesta quarta-feira (24), no Fórum de Araguari.

Conforme dito pelo advogado da ré, Myqueias Balbino, os jurados acolheram a tese da defesa e decidiram pela condenação por homicídio simples, previsto no artigo 121 do Código Penal, retirando assim a natureza hedionda do crime. Com isso, a pena deixou de ter o patamar de 12 a 30 anos e passou para a faixa de 6 a 12 anos. Após a dosimetria, a juíza fixou a condenação em 12 anos e 6 meses de reclusão, em regime inicialmente fechado.

A defesa da ré sustentou que a acusada reconhece a prática culposa, assumindo ter agido com imprudência e negligência ao dirigir sem habilitação e acabar cochilando ao volante. Ainda segundo a tese apresentada, a mulher enfrenta um quadro grave de depressão e carrega um intenso sentimento de culpa desde o dia do acidente.

RELEMBRE O CASO

O acidente envolvendo a família Monare aconteceu em outubro de 2018, na BR-050, entre Araguari e Uberlândia. Na ocasião, o único sobrevivente da família foi um menino de apenas 6 anos de idade, encontrado às margens da rodovia por um caminhoneiro.

Na época, a Polícia Civil concluiu que o carro em que Alessandro Monare, Belkis Monare e os dois filhos estavam foi atingido por outro veículo na rodovia. Com a batida, o carro da família saiu da pista e caiu em uma vala. Uma das crianças, de oito anos, e o casal morreram no local.

O filho mais novo da família conseguiu sair do veículo horas depois. Ele ficou às margens da rodovia, sendo encontrado por um caminhoneiro, que acionou as autoridades. As vítimas tinham ido a Rio Quente (GO) e voltavam para a casa em Campinas, no interior de São Paulo.

Ainda conforme as investigações, o laudo nos corpos mostrou que apenas a criança morreu na hora do acidente e que os pais poderiam ter sobrevivido caso tivessem recebido socorro.

O menino que sobreviveu ficou sob a guarda dos avós maternos no estado de São Paulo.