Notícia
MPMG deflagra operação contra quadrilha de tráfico de drogas em Uberlândia
30 de julho de 2025 às 15:55
O Ministério Público de Minas Gerais, por meio do Gaeco – Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com apoio da 9ª Promotoria de Justiça de Uberlândia, da Polícia Militar e da Polícia Civil, deflagrou a segunda fase da Operação Escobar, na manhã desta quarta-feira (30), em Uberlândia.
A ação cumpriu dois mandados de busca e apreensão na cidade e também resultou no sequestro de seis veículos de luxo e no bloqueio de R$ 1 milhão na conta bancária de cada um dos três investigados, totalizando R$ 3 milhões bloqueados.
O foco é o combate a uma organização criminosa envolvida com tráfico de drogas e armas, além da prática de lavagem de dinheiro em Uberlândia.
De acordo com o Gaeco, os veículos de luxo apreendidos seriam fruto da lavagem de dinheiro vindo do tráfico de drogas. Já o bloqueio das contas bancárias foi determinado como forma de ressarcimento ao Estado pelos prejuízos causados pela atuação do grupo.
A primeira fase da Operação Escobar foi realizada no dia 25 de junho. Na ocasião, o Gaeco cumpriu mais de 20 mandados judiciais, sendo 11 de busca e apreensão e 10 de prisão. Outras quatro pessoas foram presas em flagrante por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
Na mesma operação, os agentes apreenderam três veículos de luxo, entorpecentes, R$ 30 mil em espécie encontrados em um dos imóveis investigados e outros materiais que auxiliarão nas investigações. Confira galeria de fotos ao final da reportagem.
Segundo o MPMG, as apurações revelaram que a organização mantinha uma logística complexa para a distribuição de drogas, utilizando pontos estratégicos de venda espalhados pela cidade.
Os suspeitos detidos foram encaminhados ao sistema prisional, onde permanecem à disposição da Justiça para responder pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, organização criminosa, lavagem de dinheiro, entre outros identificados durante a operação.
Operação faz referência a narcotraficante colombiano
Segundo o Ministério Público, o nome da operação faz referência ao narcotraficante colombiano Pablo Escobar. O cartel de drogas que ele comandava foi um dos maiores e mais violentos do mundo, entre os anos 1980 e 1990.
Além de remeter ao narcotraficante, o nome “Escobar” também faz referência ao apelido de um dos principais alvos da organização criminosa investigada em Uberlândia.
