O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e a Polícia Civil abriram uma investigação para apurar uma denúncia de maus-tratos a um cavalo, em Uberlândia. O caso foi registrado neste domingo (24), durante o transporte dos animais que estavam na Cavalgada Camaru 2025.

Imagens que circulam nas redes sociais mostram o animal sendo forçado a entrar em um veículo utilizado para o transporte. Uma testemunha, que presenciou a ação, gravou o momento em que o animal é chicoteado e atingido com um equipamento de choque. Durante a gravação, um dos homens chega a ameaçar a testemunha que registrava as imagens.

As imagens chegaram ao conhecimento do promotor do Meio Ambiente, Breno Lintz, que informou que um inquérito já foi aberto para apurar o que houve.

O Sindicato Rural de Uberlândia, responsável pela organização do evento, divulgou uma nota de repúdio sobre o ocorrido, solicitou rigor nas investigações e reiterou seu compromisso com o bem-estar animal e a preservação da tradição rural.

Outro caso de maus tratos a um cavalo chamou a atenção no Brasil, na cidade de Bananal, interior de São Paulo, no dia 16 de agosto. O animal teve as patas mutiladas, porque se cansou durante uma cavalgada e resolver deitar no chão.

Após a repercussão do caso, a polícia ouviu o tutor do cavalo, de 21 anos, e uma testemunha na semana seguinte ao fato.

Consta no Boletim de Ocorrência que a testemunha afirmou que após o animal se deitar, o jovem tirou um facão que estava na cintura e desferiu um golpe em sua pata, cortando-a.
Diante da situação, a testemunha disse que passou mal e foi embora do local sem o tutor, sem saber o que aconteceu a seguir.

O tutor do animal foi localizado pela polícia e também prestou depoimento. Segundo o boletim de ocorrência, ele confirmou que mutilou o animal com o facão, mas alegou que o animal já estava morto quando fez isso.

O caso foi registrado como prática de ato de abuso a animais, com agravamento pela morte do animal e segue sendo investigado. Ninguém foi preso.