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Polícia Civil de Santa Catarina inicia duas pessoas pelas mortes de quatro jovens mineiros em Balneário Camboriú

2 de fevereiro de 2024 às 10:15

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A Polícia Civil de Santa Catarina concluiu na última quarta-feira (31) o inquérito policial que apurava as circunstâncias das mortes de quatro pessoas em 1º de janeiro na rodoviária de Balneário Camboriú. Duas pessoas foram indiciadas por quatro homicídios culposos.

O proprietário de uma oficina de Aparecida de Goiânia, em Goiás, de 35 anos, e um funcionário, de 48 anos, vão responder por quatro homicídios culposos, quando não há a intenção de matar, por imperícia.
“O procedimento foi encaminhado para análise do Poder Judiciário e do Ministério Público, a fim de dar andamento à fase processual persecução penal”, declarou a Polícia Civil.

As perícias realizadas pela polícia científica concluíram que a causa das mortes foi asfixia provocada pela inalação de monóxido de carbono que vazou através da ruptura de uma peça, denominada “downpipe”, e adentrou a cabine do veículo por meio do ar condicionado.

A Polícia Civil informou que “os peritos concluíram que a peça instalada em substituição ao catalisador do veículo, foi produzida e montada de forma precária e divergente dos padrões de qualidade do fabricante”.

Segundo a investigação, a peça que rompeu foi instalada em uma oficina de Aparecida de Goiânia, em Goiás, no mês de julho de 2023, e que o serviço foi realizado por um indivíduo de 48 anos, sem qualquer formação técnica, e sob a supervisão e controle do proprietário do estabelecimento, de 35 anos.
Histórico do caso

Os quatro jovens – de 16, 19, 21 e 24 anos – morreram depois de serem encontrados desacordados dentro da BMW na manhã de segunda-feira, após as festas da virada de ano, na rodoviária de Balneário Camboriú, no litoral norte de Santa Catarina. O grupo era natural de Paracatu, em Minas Gerais e ia encontrar com a namorada de um deles.