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Professora em Patos de Minas acusa diretor de assédio após recusa em trabalhar e é desmascarada

29 de maio de 2024 às 14:59

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Uma professora de 45 anos em Patos de Minas foi indiciada pela Polícia Civil nesta terça-feira (28) por inventar um caso de assédio contra o diretor da escola onde trabalhava. A investigação revelou que a realidade era oposta: a professora assediou o diretor após ser advertida por se recusar a cumprir suas obrigações.

Em fevereiro deste ano, a professora, que era eventual, foi solicitada a lecionar Ensino Religioso devido à falta de um profissional contratado para a função. No entanto, ela se recusou a assumir a tarefa, causando transtornos aos alunos e à escola.

Diante da recusa, a Secretaria Municipal de Educação orientou o diretor a advertir a servidora, o que foi feito. Mas, em vez de aceitar a advertência, ela se recusou a assinar o documento, xingou o diretor (comportamento registrado pelas câmeras de segurança) e, para se livrar da advertência, mentiu à Polícia Militar, acusando-o de assédio.

Após analisar as provas, incluindo depoimentos de testemunhas, imagens das câmeras, conversas no celular e documentação, a Polícia Civil concluiu que a professora cometeu o crime de difamação (Art. 139 do Código Penal) contra o diretor. A pena para o crime é de detenção de três meses a um ano, além de multa. A professora também poderá responder por danos civis pelo ato ilícito.

A investigação revelou que a mulher já possui antecedentes criminais por lesão corporal e ameaça.